Bob Marley
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
"Igual-desigual" - Carlos Drummnod de Andrade
Eu desconfiava: todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda são iguais.
Todas as experiências de sexo são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho ímpar.
Que maravilha é ler Drummond!Que poder têm seus poemas, fazendo-nos pensar
sobre a
diversidade que o ser humano traz em si. Diversidade que o faz ímpar
e
estranho... Que triste pensar que esta estranheza é
causa de reações
desumanas que destróem a alma e machucam o
corpo.Que corpo e que alma feridos têm os diferentes,
nós... Que tristeza guardam no coração aqueles que se
destacam pela sua unicidade física e mental que se torna causa de repúdio diante
da falsa
homogeneidade que a sociedade busca.Como pode o ser humano se envergonhar de sua
diversidade?Como pode não aceitar o outro?Como pode se envergonhar de ser um ser único,
criação divina?Prefiro acreditar na beleza da criação , admirar
o
diferente e pensar "Como é bom ser ímpar!"
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Vamos pensar um pouco sobre aparência física e preconceito?
Os problemas referentes ao preconceito não se resumem à discriminação racial. O preconceito acontece das formas mais diversas e se aproveita de fenômenos bem comuns, como a aparência física. Apelidos, piadinhas, brincadeiras e insinuações costumam ser “levados na esportiva”, como se diz, mas quase sempre têm sentido pejorativo e por isso representam uma forma de preconceito, mas não ainda dos mais graves. O problema se torna realmente sério quando discriminações dessa natureza chegam ao ponto de sugerir a exclusão social da vítima e, mais ainda, quando gera traumas que comprometem sua saúde emocional. É amplo o leque de possibilidades que se referem à aparência física, marcado por extremos: O “bonito e o feio”, pessoas obesas ou muito magras, altas ou baixas, com problemas patológicos, deficientes físicos e, até mesmo, mentais. Tudo porque grande parte das pessoas julgam pelo que vêem.
A professora Íris de Souza Cabral, 34, estudante de Pedagogia, diz colecionar histórias onde foi vítima de preconceito, tanto por ser negra quanto pela obesidade. “Uma mãe de aluno, ao chegar na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, olhou pra mim e disse: ‘minha filha não vai ter aula com esta negra”. Sem perder o bom humor, Íris também conta que, muitas vezes, em locais públicos percebeu que ao se aproximar pessoas demonstravam receio, escondendo a bolsa ao passo que procuravam de afastar. “Tenho muita história pra contar, diz Íris sem perder o sorriso: “ outro dia, no ônibus, uma senhora perguntou se eu tinha carteirinha de deficiente, alegando que a minha gordura era deficiência”. Segundo a professora, esse tipo de coisa está sempre acontecendo com ela, no trabalho e na rua. “Eu só sei que tenho nome de deusa, e me sinto assim, linda”, finaliza Íris, comprovando o alto astral.
Segundo a advogada Lúcia O. C., há 4 anos na profissão, não há na Constituição algo específico sobre preconceito relacionado à aparência, exceto quando há casos de racismo, que é previsto em lei como crime inafiançável. Lúcia acredita que problemas com aparência podem ser estendidos pelo artigo 3º da Constituição Federal, que dita: “Promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Embora Lúcia não tenha muita experiência no assunto, diz que “o preconceito existe, mas no momento que se pratica uma discriminação dessa, a gente ofende o artigo 3º da Constituição Federal”. Dependendo do caso, a pessoa vítima do preconceito, ao se sentir moralmente prejudicada pode recorrer à Justiça, mas o problema, de acordo com o advogado Everson Andrade, 20 nos de profissão, é provar a discriminação. “Processar você pode, por qualquer coisa, mas não se pode denunciar só porque alguém falou. È preciso ter indícios, ter provas”, diz. Andrade ressalta que se puder provar, a vítima do preconceito será indenizada por perdas e danos morais. “A prova pode ser técnica, testemunhal, documental e pericial ainda”, declara o advogado, que faz questão de dizer: “ a discriminação é uma coisa que nós chamamos de norma constitucional em branco, porque prevê que há o ilícito, mas não prevê a pena. No fundo ninguém vai pra cadeia por isso. Acaba ficando papel pra lá, papel pra cá, mas não acontece nada, essa que é a realidade”, desabafa.
Problemas de pele como vitiligo, psoríase, pitiríase e espinhas, por exemplo, também são responsáveis por situações desagradáveis, onde o preconceito é comprovado por pessoas que ignoram as causas de tais patologias julgando, mais uma vez, pelo que vêem apenas. A professora Zilá Marques de Castro, 56 anos, teve vitiligo quando criança e nunca esquece um fato ocorrido na escola, quando sua professora a chamou de barata descascada. “Cheguei em casa e chorei muito, era criança e tímida, mas não deixei que isso me abalasse a ponto de ficar complexada”, declara. João Salgado Júnior, 23 anos, também passou por situação semelhante: “eu tinha uma colega de serviço que nunca quis conversar comigo, mantinha distância. Um dia, ao entrar no departamento de repente, a ouvi dizendo pra outra pessoa que não falava comigo porque tinha nojo das espinhas no meu rosto”.
A reação da vítima do preconceito depende do seu preparo psicológico, de como encara cada situação, mas também varia de acordo com a intensidade com que é manifestado o preconceito. “Tem pessoas que judiam, e isso pode ser extremamente traumático”, diz a Psicóloga e Psicanalista Roseli Machado, há 7 anos atuando na profissão. Os “rótulos”, conforme diz Roseli, são as formas que as pessoas usam para julgar pela aparência, que ganham mais força ainda, na sua opinião, através da mídia, “porque ela impõe um estereótipo de beleza que são, hoje em dia, homens e mulheres magros, altos, enfim...”. Para a Psicóloga, apelidar é preconceito, assim como a utilização de jargões, “porque os outros somam o estereótipo a um comportamento, a uma atitude, e aí é preconceito sim”. Já Silvia Lima Vallochi, Psicóloga há 8 anos, diz que “qualquer tipo de preconceito surge porque a gente não sabe lidar com a diferença”. Ela explica que ser diferente dá para o ser humano a sensação de ser pior: “surge essa busca pelo que a sociedade determina como o ideal”. Silvia atribui o crescente culto ao corpo à busca pela perfeição. “Não é que todo mundo vá correr atrás (da perfeição), vão correr atrás as pessoas que tem essa necessidade de ter sua auto-estima comprovada através do olhar do outro, e não da crença que ela tem de si mesma”, afirma.
uando se valoriza tanto a aparência física, automaticamente cresce o preconceito, porque não são consideradas as qualidades pessoais. Os considerados “bonitos” também passam por isso. ”As pessoas costumam dizer que uma pessoa muito bonita não pode ser intelectual, e vice versa”, diz Roseli. E Silvia completa: “O bonito sofre preconceito da mesma maneira que um “CDF” sofre. Há sempre uma cobrança de ser o bonitinho, o certinho, o educadinho...”. O importante é a valorização do ser humano e ter consciência de que julgar pela aparência , além de não ser um bom recurso, também é preconceito, e pode causar sérios traumas em quem sofre esse tipo, pouco analisado, de discriminação.
Fonte:http://jornalizta.blogspot.com
A professora Íris de Souza Cabral, 34, estudante de Pedagogia, diz colecionar histórias onde foi vítima de preconceito, tanto por ser negra quanto pela obesidade. “Uma mãe de aluno, ao chegar na reunião de pais que antecede o primeiro dia de aula, olhou pra mim e disse: ‘minha filha não vai ter aula com esta negra”. Sem perder o bom humor, Íris também conta que, muitas vezes, em locais públicos percebeu que ao se aproximar pessoas demonstravam receio, escondendo a bolsa ao passo que procuravam de afastar. “Tenho muita história pra contar, diz Íris sem perder o sorriso: “ outro dia, no ônibus, uma senhora perguntou se eu tinha carteirinha de deficiente, alegando que a minha gordura era deficiência”. Segundo a professora, esse tipo de coisa está sempre acontecendo com ela, no trabalho e na rua. “Eu só sei que tenho nome de deusa, e me sinto assim, linda”, finaliza Íris, comprovando o alto astral.
Segundo a advogada Lúcia O. C., há 4 anos na profissão, não há na Constituição algo específico sobre preconceito relacionado à aparência, exceto quando há casos de racismo, que é previsto em lei como crime inafiançável. Lúcia acredita que problemas com aparência podem ser estendidos pelo artigo 3º da Constituição Federal, que dita: “Promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Embora Lúcia não tenha muita experiência no assunto, diz que “o preconceito existe, mas no momento que se pratica uma discriminação dessa, a gente ofende o artigo 3º da Constituição Federal”. Dependendo do caso, a pessoa vítima do preconceito, ao se sentir moralmente prejudicada pode recorrer à Justiça, mas o problema, de acordo com o advogado Everson Andrade, 20 nos de profissão, é provar a discriminação. “Processar você pode, por qualquer coisa, mas não se pode denunciar só porque alguém falou. È preciso ter indícios, ter provas”, diz. Andrade ressalta que se puder provar, a vítima do preconceito será indenizada por perdas e danos morais. “A prova pode ser técnica, testemunhal, documental e pericial ainda”, declara o advogado, que faz questão de dizer: “ a discriminação é uma coisa que nós chamamos de norma constitucional em branco, porque prevê que há o ilícito, mas não prevê a pena. No fundo ninguém vai pra cadeia por isso. Acaba ficando papel pra lá, papel pra cá, mas não acontece nada, essa que é a realidade”, desabafa.
Problemas de pele como vitiligo, psoríase, pitiríase e espinhas, por exemplo, também são responsáveis por situações desagradáveis, onde o preconceito é comprovado por pessoas que ignoram as causas de tais patologias julgando, mais uma vez, pelo que vêem apenas. A professora Zilá Marques de Castro, 56 anos, teve vitiligo quando criança e nunca esquece um fato ocorrido na escola, quando sua professora a chamou de barata descascada. “Cheguei em casa e chorei muito, era criança e tímida, mas não deixei que isso me abalasse a ponto de ficar complexada”, declara. João Salgado Júnior, 23 anos, também passou por situação semelhante: “eu tinha uma colega de serviço que nunca quis conversar comigo, mantinha distância. Um dia, ao entrar no departamento de repente, a ouvi dizendo pra outra pessoa que não falava comigo porque tinha nojo das espinhas no meu rosto”.
A reação da vítima do preconceito depende do seu preparo psicológico, de como encara cada situação, mas também varia de acordo com a intensidade com que é manifestado o preconceito. “Tem pessoas que judiam, e isso pode ser extremamente traumático”, diz a Psicóloga e Psicanalista Roseli Machado, há 7 anos atuando na profissão. Os “rótulos”, conforme diz Roseli, são as formas que as pessoas usam para julgar pela aparência, que ganham mais força ainda, na sua opinião, através da mídia, “porque ela impõe um estereótipo de beleza que são, hoje em dia, homens e mulheres magros, altos, enfim...”. Para a Psicóloga, apelidar é preconceito, assim como a utilização de jargões, “porque os outros somam o estereótipo a um comportamento, a uma atitude, e aí é preconceito sim”. Já Silvia Lima Vallochi, Psicóloga há 8 anos, diz que “qualquer tipo de preconceito surge porque a gente não sabe lidar com a diferença”. Ela explica que ser diferente dá para o ser humano a sensação de ser pior: “surge essa busca pelo que a sociedade determina como o ideal”. Silvia atribui o crescente culto ao corpo à busca pela perfeição. “Não é que todo mundo vá correr atrás (da perfeição), vão correr atrás as pessoas que tem essa necessidade de ter sua auto-estima comprovada através do olhar do outro, e não da crença que ela tem de si mesma”, afirma.
uando se valoriza tanto a aparência física, automaticamente cresce o preconceito, porque não são consideradas as qualidades pessoais. Os considerados “bonitos” também passam por isso. ”As pessoas costumam dizer que uma pessoa muito bonita não pode ser intelectual, e vice versa”, diz Roseli. E Silvia completa: “O bonito sofre preconceito da mesma maneira que um “CDF” sofre. Há sempre uma cobrança de ser o bonitinho, o certinho, o educadinho...”. O importante é a valorização do ser humano e ter consciência de que julgar pela aparência , além de não ser um bom recurso, também é preconceito, e pode causar sérios traumas em quem sofre esse tipo, pouco analisado, de discriminação.
Fonte:http://jornalizta.blogspot.com
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O corpo na sociedade atual
Nunca na história da humanidade o culto ao corpo foi tão intenso como nos dias atuais, as preocupações das pessoas em estar em forma, a procura por medidas ideais, satisfação pessoal, alegria, prazer ou até mesmo motivação na vida tem sido intenso nos últimos anos esses tipos de procuras.
As mulheres e os homens se preocupam cada vez mais com a forma física: os quilinhos a mais, a pele, o cabelo, o corpo em geral. Manter uma aparência agradável é, sem dúvida, algo positivo para a vida de qualquer pessoa hoje, pois isso faz com que você se sinta mais feliz e mantenha uma boa auto-estima.
O corpo sem duvidas é o principal motivo de tanta inquietação, pois a beleza é vista como algo necessário para que alguém possa obter completa felicidade, muitas vezes as coisas mais essenciais na vida são deixadas de lado por causa da busca intensa de um corpo ideal, almejado por tais pessoas, ou seja, o excesso de preocupação, entretanto, pode não ser muito bom e muitas vezes interferem negativamente até mesmo na sua vida familiar e nas relações com as outras pessoas.
Há uma infinidade de pessoas que ficam inibidas ou envergonhadas por estar acima do peso, ter celulite ou não gostar disso ou daquilo no próprio corpo, muitas pessoas estão dispostas a tudo para alcançar o padrão desejado ou ditado pela moda atual. Pessoas se submetem as dietas rigorosas ou mesmo a inúmeras intervenções cirúrgicas, fazem implantes de silicones, tudo para ter um corpo “sarado”, muitas vezes essa procura é apenas para causar impacto e admirações nas outras pessoas. De nada adianta ter um corpo perfeito se a pessoa não estiver consciente do que realmente conta para uma vida prazerosa e harmônica.
E assim vai caminhando a sociedade atual, em busca de um corpo perfeito que venha trazer benefícios pessoais, nos relacionamentos de casais, e também nos relacionamentos sociais.
Vive-se uma ditadura da beleza onde o corpo é o alvo de todos os sacrifícios.
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1731162-corpo-na-sociedade-atual/
As mulheres e os homens se preocupam cada vez mais com a forma física: os quilinhos a mais, a pele, o cabelo, o corpo em geral. Manter uma aparência agradável é, sem dúvida, algo positivo para a vida de qualquer pessoa hoje, pois isso faz com que você se sinta mais feliz e mantenha uma boa auto-estima.
O corpo sem duvidas é o principal motivo de tanta inquietação, pois a beleza é vista como algo necessário para que alguém possa obter completa felicidade, muitas vezes as coisas mais essenciais na vida são deixadas de lado por causa da busca intensa de um corpo ideal, almejado por tais pessoas, ou seja, o excesso de preocupação, entretanto, pode não ser muito bom e muitas vezes interferem negativamente até mesmo na sua vida familiar e nas relações com as outras pessoas.
Há uma infinidade de pessoas que ficam inibidas ou envergonhadas por estar acima do peso, ter celulite ou não gostar disso ou daquilo no próprio corpo, muitas pessoas estão dispostas a tudo para alcançar o padrão desejado ou ditado pela moda atual. Pessoas se submetem as dietas rigorosas ou mesmo a inúmeras intervenções cirúrgicas, fazem implantes de silicones, tudo para ter um corpo “sarado”, muitas vezes essa procura é apenas para causar impacto e admirações nas outras pessoas. De nada adianta ter um corpo perfeito se a pessoa não estiver consciente do que realmente conta para uma vida prazerosa e harmônica.
E assim vai caminhando a sociedade atual, em busca de um corpo perfeito que venha trazer benefícios pessoais, nos relacionamentos de casais, e também nos relacionamentos sociais.
Vive-se uma ditadura da beleza onde o corpo é o alvo de todos os sacrifícios.
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1731162-corpo-na-sociedade-atual/
Achei pertinente postar este texto, pois ele é de grande valia para as reflexões que quero proporcionar a vocês com este blog. Bem sabemos que a sociedade predominantemente corporal que vivemos hoje, retratada acima, é fruto de uma trajetória histórica, marcada por repúdio às diferenças e a diversidade social. O que fica claro pelo texto é a necessidade que as pessoas têm hoje de ficarem parecidas. Ao mesmo tempo em que tudo é permitido visualmente - trajes e cabelos - e que o diferente cada vez mais toma conta das ruas da cidade, acredito que sempre há a necessidade de se homogeneizar. Considero essa necessidade como a de ser socialmente aceito. Beleza é a palavra chave e ser bonito é o grande desafio. Porém, contraditoriamente, convivemos também com o diferente, aquele que socialmente não é bonito, mas que busca revelar uma personalidade através de corpos modificados, que em destaque, conseguem aparecer, mesmo que este físico não seja compatível com o que o indivíduo relamente é.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Minhas primeiras palavras...
Queridos colegas, a ideia de fazer este blog veio da conclusão do curso "Educação para a diversidade e cidadania" promovido pela UNESP. A partir dos conhecimentos adquiridos, pude refletir sobre o quanto se vê a diversidade humana como fator de segregação, mas o quanto isso pode ser mudado por nós, educadores. Ao escolher pensar sobre o corpo no contexto da diversidade, gostaria de promover a reflexão sobre o físico humano, que consiste num primeiro ponto para onde recaem os sentimentos de discriminação e preconceitos. Afinal, basta olharmos para uma pessoa que a distinguimos de outras e, num grau comparativo, a julgamos inferior ou superior. Isto me incomoda bastante, pois é a partir desse olhar, exterior, que caracterizamos muitas vezes os sujeitos e os discriminamos por serem negros, deficientes, homossexuais, indígenas, rurais ou, simplesmente, algo muito ou pouco diferente de nós.
Assim fazemos também quando na atuação na profissão que escolhemos, professores. Necessitamos, portanto, de um olhar mais apurado e reflexivo sobre a diversidade, uma vez que participamos da formação do caráter de nossos alunos e temos obrigação de ensiná-los a humanidade que está em aceitar as diferenças.
Procurarei, portanto, utilizar este blog, como instrumento para minimizar os problemas causados pela não compreensão do diferente. Procurarei, através da postagem de artigos, enfatizar a questão das diferenças, multiplicando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, a fim de que, como educadores (ou não) possamos nos tornar educados para conviver de forma respeitosa e harmônica com corpos (e mentes) que nem sempre revelam o que são em seu interior...
Assinar:
Comentários (Atom)

Mensagens para Orkut.jpg)